quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O ASSASSINATO COMO ARTE



A vida flui, é Arte, nada mais que Arte. Quando se necessita de Arte, pensa-se na vida, se alguém mata a vida, também mata a Arte. Quando um artista resolve assassinar um ser vivo em nome da arte, este artista, está fora do contexto da dignidade humana. Mas, a busca por predadores, estimula os artistas contemporâneos, eles não o conhecem, na verdade, mal sabem que estes estão entranhados nas suas almas, como espíritos das trevas, em busca de uma saída da escuridão, para se expressar. Não sabem falar, não sabem argumentar, estão sedentos por sangue, não importa de onde. São demônios que manipulam a mente dos idiotas nos rebanhos perdidos, não conseguem criar, apenas, imitar.

Onde quer que esteja a moda, ele ali está, chupando o sangue de quem criou a novidade, algo diferente. A arte dos signos roubados, não é duradoura, tenta manipular os inconscientes na multidão, tenta convencer os idiotas do século 21, em que, a arte está nas obras desmaterializadas, desconstruidas, ou na verdade: inexistentes.

O assassino do pobre e inocente cão, manchou a função de galeria de arte, fez do seu recinto um matadouro, e até excitou os vampiros sanguinários da arte-conceito, plagiadores, terríveis, sugadores de idéias, demônios aestéticos. Estes ditos artistas, muitas vezes, mal deixaram de urinar nas fraldas, descobriram a “masturbação”, e pensam que encontraram o caminho da criação artística.

Que Deus os salve, e salve também a mente de quem realmente gosta de arte. E este espetáculo, ficará por conta de uma platéia, que aplaude e zomba, grita e cala, pois só a Nero eles sabem responder.

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