sábado, 4 de agosto de 2012

ARTES PLÁSTICAS NO BRASIL MODERNO: UM APRENDIZADO SEM MÉTODOS E SEM CONTEÚDO.



A MODERNIDADE NO BRASIL ACABOU COM O VERDADEIRO ENSINO ARTÍSTICO



Após tantas adesões a modos e modas na arte brasileira, o que restou destas ondas do modernismo foram apenas fantasmas e uma banalização intensa dos estudos verdadeiros das Belas Artes. Criou-se uma ilusão de se estar vivendo uma nova escola, que esta novidade seria o caminho fácil, embora plagiando ao extremo, todos os tipos de estilos de artista da vanguarda Européia. Haviam trocado todos os métodos didáticos de evolução artística por padrões que não passavam por experiências práticas de estudos. Que significa um aprendizado a partir de estudos práticos de desenho e coordenação motora, prática da visualização real estimulando a memoria e a criatividade do estudante, evidenciando a sua personalidade artística. Os métodos adotados pela nova proposta eram vazios de conteúdo e afastava os alunos da sua própria personalidade, durante a criação, pois na verdade eram mais copias do que criação. Adotavam-se estilos de outros artistas como norma de produção de arte, e perdia-se para sempre a marca do individuo na obra criada. Esta nova didática de arte foi imposta no período da “ultima ditadura oficial”, sem analise ou consulta aos “mestres artistas” deste período, visto que, eles eram donos de ideologias politicas libertadoras e se caso eles formulassem este novo programa de ensino poderia ser fatal para o poder da época, além do mais, vários fanáticos pelo modernismo plagiador já estavam há muito tempo metidos no sistema da educação brasileira.
 

O ensino das artes plásticas, no primeiro e segundo grau, antes da chegada da arte moderna e antes da ultima ditadura, não eram de forma obrigatória, mas eram baseados em práticas de procedimentos artísticos, mostravam para as crianças e adolescentes os resultados de uma evolução individual e havia mais discernimento na capacidade de desenvolvimento da criação artística e mais valoração sobre o produto da personalidade do aluno criador.  Com a nova disciplina, “Educação Artística”, adotada a partir de então, oficializou-se que os indivíduos não necessitariam de possuir afinidade ou predisposição intelectual para este processo cognitivo. Cria-se uma “matéria abrangente de arte”, com o objetivo de fechar as possibilidades da expressão da personalidade do aluno, visto que, o enaltecimento deste fator poderia gerar personalidades fortes, o que não interessava ao poderoso processo de controle coletivo daquele momento (período da ditadura).  



O APRENDIZADO DA ARTE COM PROFISSIONALISMO FOI DECONSIDERADO NO ENSINO





UMA ÉPOCA ONDE TUDO PARECIA ESTAR DANDO CERTO, UM REBANHO PERFEITO.

 

Temos que entender que no aprendizado da arte existem variáveis dentro de cada área estética, que nos indicam tipos de estímulos adequados a cada corpo e a cada personalidade. Desta forma, a imposição de estímulos diferentes em receptividades distintas pode gerar conflitos e grandes possibilidades de recusas ao aprendizado de determinada expressão artística. A arte é um conteúdo de aprendizagem muito especifico na evolução cognitiva. O aprendizado das artes plásticas ocorre com a ativação constante dos canais sensoriais necessários ao processo, seja, do “visual ao tátil” ou do “tátil ao visual”, seja, “partindo da realidade para a fantasia” ou “da fantasia para a realidade”. Mas estes percursos cognitivos não são aspectos generalizados, pois a ação cerebral do processo não segue uma ordem, nem definitivamente abstrata e nem definitivamente concreta. A grande ilusão dos Arte-educadores leais à ditadura, era de que, poderiam fazer com que todos pintassem, esculpissem ou dançassem com o mesmo grau de sensibilidade, porem isto chegava algumas vezes a expulsar das mentes dos próprios alunos o interesse pelas belas artes. Grande ironia, fizeram de tudo que podiam fazer dentro da pedagogia para obter algum resultado desta proposta, mas não conseguiram penetrar na questão mais importante, que era, conseguir despertar a sensibilidade artística dos alunos. Conseguiram sim, algum resultado, o que todos sabem, que foi: despertar a anarquia no contexto escolar.
 


HOUVE UMA IMPOSIÇÃO DE MÉTODOS ERRADOS QUE GEROU UMA ANARQUIA NAS ESCOLAS



Resgatando a historia verdadeira, é necessário falar que confiaram os estudos das Artes do Brasil a um bando de pseudo educadores de arte, sem nenhuma formação artística  adequada e que mal sabiam como a arte ocorria na mente e no corpo humano. Criaram modelos de ensino-aprendizagem de arte como se a mente humana fosse um sistema unidimensional, sem poder de mutação. Estes “arte-educadores”, investiram numa abordagem incoerente, impuseram um método fora da ordem natural do processo artístico, que segue a seguinte seqüência: “percepção-pratica-cognição” e mudaram para: “percepção-cognição-pratica”. Algo totalmente conflitante, pois o instinto humano quando observado nas atitudes de um bebê, mostra que primeiro o bebê ver um objeto, leva a boca e sente o contato e só depois expressa a sua reação. O meio de comunicação inicial foi a sua visão, depois o tato, que significa a pratica e posteriormente o cérebro age na memorização do processo. Fatos científicos da arte foram interpretados pela psicologia da educação de forma padronizada, arriscando-se palpites, julgando-se que eram capazes de decifrar problemas do ensino-aprendizagem em arte através de teorias sem aplicação pratica e observação de resultados.



MUITOS QUERIAM DOMINAR A CIÊNCIA DA ARTE E NÃO SAIAM DA PRISÃO DO CONCEITO




O APRENDIZADO DA PROFISSÃO ARTÍSTICA TORNOU-SE UM FARDO




Como se não bastasse, as linhas de pesquisa acadêmicas no Brasil são controladas e manipuladas da mesma forma como são controlados os modelos da “arte contemporânea” adotados oficialmente. Um dos maiores problema nas Universidades brasileiras atualmente é que existem partidos acadêmicos ideológicos que sempre tomam os cargos administrativos e muitos são “descendentes da ditadura”, que mandam e desmandam nos trabalhos dos professores. São como irmandades hierárquicas, manipulam as normas mesmo sabendo que estão erradas. Não há credito para os pesquisadores e aqueles que sabem as necessidades dos cursos e quando provam uma tese, ela fica como fato arquivado, pois as universidades funcionam seguindo um regimento oficializado e rígido, sem sentido e lógica. Este assunto merece uma analise a parte, portanto, seguiremos a discussão sobre o problema do ensino das artes plásticas. Os cursos de Educação Artística em nosso país foram introduzidos como uma maneira de se atualizar as metodologias, mas, o tiro saiu pela culatra, e nada de grandioso resultou, apenas transformou-se numa pedagogia de arte anarquista. A formação dos professores com capacidade para dar aulas com domínio artístico não passava de 5% das necessidades reais e a colocação de aventureiros de outras áreas como professores de artes foi uma tragédia, não deixou mais do que sombras de estupidez.  



A ESTUPIDEZ DE COLOCAR DESQUALIFICADOS PARA ENSINAR ARTE



No Brasil diferentemente de outros países, colocaram os cursos de Educação Artística como uma disciplina suficiente para as necessidades sensitivas e criativas da sociedade, anularam as possibilidades de cada aluno de descobrir as suas afinidades e o seu crescimento como seres humanos. Impuseram uma abrangência nesta disciplina que não é real no processo cognitivo. A educação artística é um complemento importantíssimo na formação do individuo, porque estimula a capacidade percepção e o raciocínio, gera harmonia comportamental e ajuda na capacidade de solucionar problemas. É uma disciplina interativa e multidisciplinar de grande importância na construção da sociedade equilibrada, mas não poderia jamais substituir as disciplinas de formação artística. Estas disciplinas de formação artística deveriam estar presentes no segundo grau, porque gera uma formação de nível técnico artístico profissional importantissima.



AS DISCIPLINAS DE ARTE ERAM E AINDA SÃO IRRELEVANTE NAS ESCOLAS

 

Esta formação a nível técnico no segundo grau não foi oficializada nas escolas, portanto, foi afastada esta ótima possibilidade na educação dos brasileiros até hoje. Pensavam os dirigentes da pedagogia do Brasil, que a “arte-educação” da forma como foi idealizada na época levava a uma “formação artística”, pura imbecilidade ou ao mesmo tempo uma jogada astuciosa do regime da ditadura. Mas, pelo conhecimento de todos, este sistema ainda se mantém fortíssimo, submisso ao auto escalão dos controladores da pedagogia brasileira. O culto a imbecilidade ainda se mantém muito forte nestes túneis ideológico do ensino da arte no Brasil e já que os órgãos educacionais por força de “lei” impuseram a ideologia da arte contemporânea conceitual como padrão de ensino nas escolas, o vazio no aprendizado da arte vai continuar, o povo gostando ou não. Agora, não vai ser fácil mudar este sistema, pois este fato foi potencializado pela corrupção cultural, levando ou não ao analfabetismo estético os últimos e os próximos anos poderão ser negros para o aprendizado da arte no Brasil. - Deus salve o povo brasileiro damaldição das ditaduras!”   

 

OS ALUNOS DE ARTE FICARAM BEM FORMADOS, ASSIM!




O QUE O BRASIL GANHOU COM A EXCLUSÃO DA ARTE NO ENSINO ESCOLAR


sexta-feira, 18 de maio de 2012

POUCOS SABEM O QUE HOUVE COM AS ARTES PLÁSTICAS NO BRASIL NAS ULTIMAS DÉCADAS.


A arte brasileira passou por uma quebra de evolução, estacionou no tempo e na sua mutação natural. Nas quatro ultimas décadas não apresenta nenhum desenvolvimento em adaptações técnicas ou em conhecimentos metodológicos, foi uma descontinuidade na comunicação estética visual. E já tendo formado uma historia de bons artistas, a “nossa arte” teve que passar por uma morte súbita na sua evolução. Houve uma destruição de anos de processos de trabalho e amadurecimento de uma personalidade estética, devido à atração dos brasileiros pelos padrões da “moda-arte”, que vinham da euforia nos momentos da revolução industrial européia e americana. Esta animosidade foi iniciada em São Paulo e no Rio de janeiro, mais não passou de uma adoção de estilos de outros autores, com costumes e estruturas sociais e políticas diferentes em determinado momento. Devido a essa tempestade de modelos externos ocorreu um obscurecimento de muitas obras da artes brasileiras, muitos valores foram enterrados vivos, grandes mestres e grandes conhecimentos nas belas artes.



FECHARAM A CORTINA PARA AS GRANDES OBRAS DA ARTE BRASILEIRA



AS MASCARAS DA ARTE MODERNA BRASILEIRA FORAM MUITAS

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O modernismo foi assumido a partir de então no Brasil, “não aconteceu de forma espontânea”, veio como uma máscara que simbolizava a libertação social e politica, entranhadas de uma aura que significava luz e esperança. Como efeito da adoção destas novas receitas, modernas e pós-modernas, surgiu então uma irmandade de aventureiros bem astutos que descobrem um momento de se formalizar ganhos através do poder da novidade. Claro que não poderíamos descartar as farras financeiras que escorreram pelos antros políticos até os dias de hoje. Nesta agitação  levaram adiante a proposta de formalizar as novas ideologias estéticas, vindas de fora, não que fossem ruins, mas queimavam instantaneamente uma parte da nossa historia de artes plásticas. Cria-se um evento que iria iludir muita gente, “a semana de arte da nova burguesia de São Paulo de 1922”, selando de uma vez a tumba que ocultaria uma boa parte da “arte brasileira” e descompensaria os grandes valores estéticos que foram desenvolvidos até aquele momento.



UMA GANGUE DE BURGUESES COM IDEIAS DESTRUIDORAS



Foi assim oficializado o obscurecimento da historia das artes plásticas, como uma bomba de efeito condicionador, a nova ordem surgia, o novo entorpecia e o resto seguia ou perdia a importância como arte. A diferença da Europa para o Brasil, é que enquanto surgiam novas ideologias, as Academias de Belas Artes de lá nunca fechavam e os museus do Louvre, do Prado, a National Gallery de Londres, o museu de Amsterdan e tantos outros nunca deixaram de ter a sua grande importância até os dias de hoje. No Brasil a Academia Nacional de Belas Artes ficou sem interesse e virou museu. A maioria dos novos artistas brasileiros empolgados com a modernidade, pensavam que entendiam de arte e foram sugestionados a possuir tal sabedoria.

Na ultima ditadura, foi levantada uma bandeira da libertação, que terminou por estimular um partidarismo potencializado entre os artistas plásticos de vanguarda da época, conduzindo a todos a uma arte engajada em protestos, em forma e conteúdo, tudo levado aos limites, já que os movimentos de arte na Europa e nos Estados Unidos andavam bem falados. Tal foi o poder da onda, que os artistas brasileiros adotaram o protesto de Marcel Duchamp feito nos Estados Unidos, como um dos ícones insubstituíveis para a nova fase da arte nas quatro ultimas décadas. Algo que agradaria muitíssimo o espirito de Duchamp, pois quando ele criou o seu protesto, com o urinol sobre o pedestal, nem ele mesmo achou uma boa ideia entre suas criações, pois só era um protesto.



O BRASIL APRENDEU A FAZER ARTE ENGAJADA
 
 

O ESPIRITO DE DUCHAMP JÁ ESTÁ DE SACO CHEIO



No período entre a ditadura militar brasileira e a fase da chamada arte contemporânea, na década de oitenta em momentos de transição politica, os “modos” da arte já se encontravam até nos próprios regulamentos dos salões de artes, já havia até uma norma oficial parida na própria expressão de protesto. Já não eram apenas pinturas, esculturas e desenhos, poderiam ser expressões diversas que não possuíssem nenhuma relação com as artes plásticas, mesmo assim enfiaram de garganta a baixo as novas possibilidades, seria uma forma de iludir e atrair membros para a “nova ordem” que estava a se formar.  Neste trem entraram artista e aventureiros e os que eram acadêmicos ou bons conhecedores da arte tiveram que saltar pelas janelas, pois já estavam legalizados os novos padrões de conceitos de arte para os brasileiros. Agora a arte servia para o grito de libertação da sociedade, e seria a prova de que a intelectualidade brasileira estaria atualizada e se pensava que isso os levaria a liberdade e a um bom nível intelectual – “tremenda ilusão”.



NÃO SE SABE SE O SALÃO É DE TEATRO OU DE ARTES PLÁSTICAS


A FORÇA CARREGANDO A ARTE MODERNA DO BRASIL



Hoje no Brasil, existe uma corrente ideológica de arte “oficializada”, que apaga um passado serio de estudos e técnicas de grandes mestres, em quase todos os estados brasileiros, muitos chegaram a produzir uma grande obra e foram ofuscados pelo poder da arte contemporânea partidária. Todas estas grandes produções de arte ficaram congeladas no tempo, algumas ficaram em museus e consideradas arquivo morto. Esta fantasia adotada como símbolo de salvação da intelectualidade artística moderna atua como uma ditadura estética há vários anos e já idiotizou uma grande camada de artistas plásticos do Brasil, já transformou toda metodologia de ensino das artes plásticas em todos os cursos de formação superior, onde a tecnologia e a prática são extremamente importantes para o estudo da arte, trocando-se por ideologias conceituais e formas de pensamentos padronizados, criando uma condição anárquica, onde os artistas plásticos podem fazer de tudo, como por exemplo: amontoar bagulhos, pedras, entulhar lixo, se masturbar em publico, se cortar e auto-mutilar, matar animais, transar em publico, rosnar, relinchar, latir, pintar os órgão genitais, defecar no meio do salão, etc. e intitular estes desvios patológicos de conduta de “artes plásticas” e ainda pior nestes, últimos anos para formalizar a abrangência desta perturbações, o próprio Ministério de Educação passou a legalizar um novo nome para estas atividades artísticas: “artes visuais”. Que não passa de ignorância pura, pois esta expressão se refere aos requisitos de uma centena de atividades profissionais no campo visual já existente no país.



OS LIMITES DA IDIOTICE



TIRAR A ROUPA PASSOU A SER O LEMA DA ARTE CONTEMPORÂNEA




A BIENAL DE SÃO PAULO SEMPRE ASSUMIU AS PORCARIAS




OS OBJETOS SEM SENTIDO DA ARTE CONCEITUAL



Hoje, com a péssima formação dos professores de artes plásticas nas faculdades de arte, com a inegável incapacidade de atuar como mestres da pratica artística, visto que nunca a tiveram, está sendo comprovado uma evolutiva decadência no ensino de primeiro e segundo graus, pois como resultado desta idiotização nos conceitos de arte, estes alunos não poderiam estar em piores mãos. Atualmente, professores levam turmas de crianças para exposições de “arte contemporânea conceitual” em galerias de arte, para verem expressões onde a moral e o raciocínio não faz parte, e estes observam sangue e matança, automutilação, atos de toda espécie de desvio de conduta, desde as aberrações sexuais aos mais fortes prenúncios do crime e do vicio em droga. Porém, para o atual sistema cultural brasileiro, nada se pode mudar, pois foi decido nos autos escalões do governo, que é uma forma da criança compreender a contemporaneidade. Por outro lado, o que leva o sistema a achar que todas as crianças, adolescentes e artistas plásticos sérios, têm a obrigação de engolir esta podridão que querem chamar de “arte contemporânea brasileira”, uma arte que ficou amarrada na necessidade de possuir uma identidade intelectual no passado, um desvio da própria estética, mantendo um presente sem nenhuma esperança de estabilidade ética e moral.



O IDIOTISMO IMPERANDO



PATOLOGICAMENTE ARTE CONCEITUAL



O SEXO TOMOU CONTA DAS BIENAIS



Tudo leva a crer no Brasil, que esta anarquia nas artes plásticas (artes visuais) não terá conserto, dentro dos próximos 50 anos, gerações já foram condicionadas e poucos se dão conta. Hoje em nosso país é muito fácil encontrar pessoas na rua e em algum evento cultural se intitulando artista plástico e se lhes perguntamos sobre a sua profissão, falam que são “artistas plásticos”. E se alguém pergunta qual a atividade que praticam eles falam: eu gosto de catar sapatos velhos, latas e cadeiras velhas nos lixos, para criar a minha obra; outros dizem que gostam de fazer performances (uma expressão mais ligada às artes cênicas) e seu trabalho consta em juntar-se com o grupo e tirar as roupas, tomar um banho de tintas e depois se masturbarem na frente das pessoas; outros falam que trabalham a “profundidade conceitual”, ocupam uma sala grande tiram a roupa e um deles defeca no meio da sala e todos colocam uma tampa de acrílico transparente sobre a merda e esperam o público tentar alcançar o nível filosófico daquela obra conceitual. Isto é o que o povo brasileiro está sendo obrigado a agüentar e jamais vai entender porque passam por isso! Para se chegar a tal domínio sobre o povo, vale a pena suspeitar que sem dinheiro, isso não teria chegado a tanto, por traz destas aberrações estão as lavagens de dinheiro, a farras nos cofres públicos, as trapaças eleitoreiras, as quadrilhas de alto nível, as corrupções nos órgãos de cultura, as trocas de favores, os patrocínios sinistros, a briga por cargos administrativos, etc. etc. etc. Eis a arte que foi colocada para o Brasil nas ultimas décadas!



ARTISTAS CATADORES CRIAM OBRAS CONCEITUALISTAS

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O CIRCO TOMOU CONTA




A GRANDE OBRA CONCEITUALISTA

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O REI ESTÁ NU – A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA FOI COMPELIDA A ACEITAR UMA ARTE SEM SENTIDO


Um conto do dinamarquês “Hans Christian Anderson" por volta de 1837, falava que: “Um bandido, se fazendo passar por um alfaiate de terras distantes, diz a um determinado  rei que poderia fazer uma roupa muito bonita e cara, mas que apenas as pessoas mais inteligentes e astutas poderiam vê-la. O rei, muito vaidoso, gostou da proposta e pediu ao alfaiate que fizesse uma roupa dessas para ele. O bandido recebeu vários baús cheios de riquezas, rolos de linha de ouro, seda e outros materiais raros e exóticos, exigidos por ele para a confecção das roupas. Ele guardou todos os tesouros e ficou em seu tear, fingindo tecer fios invisíveis, que todas as pessoas alegavam ver, para não parecerem estúpidas. Um dia, o rei se cansou de esperar, e ele e seus ministros quiseram ver o progresso do suposto "alfaiate". Quando o falso tecelão mostrou a mesa de trabalho vazia, o rei exclamou: "Que lindas vestes! Você fez um trabalho magnífico!", embora não visse nada além de uma simples mesa, pois dizer que nada via seria admitir na frente de seus súditos que não tinha a capacidade necessária para ser rei. Os nobres ao redor soltaram falsos suspiros de admiração pelo trabalho do bandido, nenhum deles querendo que achassem que era incompetente ou incapaz. O alfaiate garantiu que as roupas logo estariam completas, e o rei resolveu marcar uma grande parada na cidade para que ele exibisse as vestes especiais. Aconteceu então o grande desfile, mas a única pessoa a desmascarar a farsa foi uma criança, que gritou: "O rei está nu!". O grito foi absorvido por todos, o rei se encolheu, suspeitando que a afirmação fosse verdadeira, mas manteve-se orgulhosamente e continuou o desfile.




ESTE REINADO SE PARECE MUITO COM A ARTE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA




AI DAQUELES QUE FALEREM MAL DA DITADURA DA ARTE CONCEITUAL BRASILEIRA




A estoria acima citada, do autor Hans Christian Anderson, é espetacularmente bem aproveitada para fazermos um paralelo ao fato da desensibilisação da sociedade brasileira em relação ao que acontece há varios anos na criação, na produção e no ensino das artes plásticas. Tanto da parte da percepção do público como dos métodos de ensino ideológico atualmente impostos pelas escolas e faculdades de Arte do Brasil. Esta grande porcaria nasceu do aproveitamento da mania de plagiar ou imitar dos brasileiros, que por designos do destino já não tiveram uma boa estrutura intelectual no passado. Fato devido aos maus encamiamentos da educação desde a época do imperio, até os dias de hoje. Como plagiar era a forma mais rápida de se atualizar e por em prática as normas de ensino, as instituições do país fizeram de tudo para criar esse péssimo alicerce intelectual, acreditando que tudo que fosse bom para outros paises seria maravilhoso para o nosso. A preguiça de se desenvolver processos dentro das formas comportamentais da nossa sociedade causou um amplo endeusamento de certos ditames não experimentados intensamente na capacidade intelectual do brasileiro. Somando-se este fato ao baixo nivel socio-econômico, só poderia gerar algo tão contratidorio e de tão baixa consistencia. Mas a forma como os orgãos de cultura preservaram e idolatraram estes moldes daria até a impressão de que estava tudo indo perfeitamente. Tudo indica que o bandido da estoria de “Hans Christian Anderson”, é um personagem crucial em nossa referencia, pois ele representa o padrão de aprendizado tradizo sem nenhuma suspeita de que seria ideal para a nossa educação e tambem os malandros das nossas entidades culturais.




SEM AS ACADEMIAS, PLAGIAR ERA A SAÍDA DEPOIS DA SEMANA DE 22



O ENSINO DAS ARTES PLÁSTICAS NO BRASIL ENTROU NA ERA DOS PLÁGIOS



No campo das artes plásticas (o que nos levou ao tema), houve adoção de metodologias de arte vindas da França, que foi experimentado por um tempo rasoavel e até gerou a possibilidade de adaptação à sensibilidade estética dos brasileiros, mas nos anos 20 do século passado, este processo de maturação não conseguiu manter-se, porque com a ansiedade gerada pela modernização industrial e as normas da moda que ocorriam naquele momento na Europa, o processo de personalização de uma arte brasileira ficou com os dias contados. Logo, por euforias políticas e ânimos dos novos aventureiros da intelectualidade brasileira, tudo que se havia adaptado à sensibilidade brasileira nas Belas Artes, foi de supetão quebrado e lavado a desintegração, perdendo a sua identidade. Estava por surgir uma corrente multante de adoção de normas estéticas para a sensibilidade do nosso povo, não haveria mais um tempo de adaptação, mas uma constante remodelação do gosto do brasileiro, uma legalização da volubilidade do sentimento artistico. Desta maneira, o rebanho seguiu o seu instinto, a robotização do juizo estético foi oficializada, tornando-se uma aventura para a formação dos nossos artistas.



GRANDES MESTRES QUE NUNCA SERÃO ESQUECIDOS



GRANDES MESTRES QUE NUNCA SERÃO ESQUECIDOS




GRANDES MESTRES QUE NUNCA SERÃO ESQUECIDOS



Uma vez adotado o novo raciocinio de valores, voltar a pensar sobre o que era “belo” ou “feio” seria até uma afronta, pois o veto final teria sido dado pelo alto escalão do governo, “ministerios de educação e de cultura”, formulando leis e normas de ensino que não importavam se o povo estivesse achando estranho, pois a nova “beleza” seria padronizada a partir daí, e aceita por todos sem suspeita. E o “Rei”, uma vez ditando as normas, ai daqueles que pensassem ao contrário. Após a “Semana de arte de São Paulo de 1922”, houve uma correria ao modelo em voga na Europa e nos Estados Unidos e ficar de fora deles seria como deixar de existir. Assim como as novas descobertas científicas deixavam muitos individuos hipnotizados, a moda artistica faria o mesmo, e tudo dependeria de quem ditasse as normas. Se fosse da Nigeria seria tida como sem valor, se fosse da India ainda não se poderia confiar, mas dos paises de alta economia e poder, deixaria a sensação de segurança e todos se ajoelhariam perante tais leis. Aprova-se então, uma ditadura sobre o juizo do gosto estético: “quem não aceitava que tal ou qual coisa exposta pela ideologia dominante fosse arte, deveria estar perdendo a capacidade de cognição ou estaria com problemas psiquiátricos”.



O COMEÇO DA GRANDE FARSA



O GRUPO DA BURGUESIA PAULISTA QUE ACERTOU NA LOTERIA



A MAIORIA DA ARTE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA CONTINUA FAZIA



Acabara então de nascer, após quase nenhum período de gestação a “arte moderna brasileira”, que nem foi experimentada na maioria dos estados, mas o “império político partidario do centro-sul” já ditava as ordens, “mesmo depois da proclamação da república, forças poderosas mandavam e desmandavam”. As escolas de Belas Artes foram aos poucos tentando adotar novos comportamentos e assumir o atual processo de imitação da arte moderna europeia. Muitas Escolas de Belas Artes não seguiam sempre estas normas em voga, pois sabiam que não era uma tecnologia e sim uma euforia, mas após a última ditadura militar, para não se deixar a liberdade de expressão criar força e discernimento na mente do povo, resolveu-se adotar novos cursos que provocassem o esquecimento do raciocinio individual, que substituiram os bacharelados em belas artes pelas chamadas Licenciaturas em Educação Artistica e etc. Que de nada adiantaram para a evolução intelectual do povo, apenas gerou conflitos. Apesar de tanta inteligência despendida, o que restou foram: mais bandidos, mais fome, mais delinqüências infantis e adolescentes, mais bêbados, mais drogados e mais velhos doentes a jogar dominó nas calçadas. A função da arte, que poderia ser de ajudar a busca do lado belo da vida e a harmonia com a natureza e a sociedade, foi totalmente destruida. É preciso compreender-se que a multidão não segue as normas estéticas dos movimentos de arte, apenas ver e sente a arte, mas se a ordem vier de cima deixando o publico, sem poder de escolha, o valor pessoal do gosto  desaparece.




O RESULTADO DAS IDEOLOGIAS EDUCACIONAIS DO BRASIL




O RESULTADO DAS IDEOLOGIAS EDUCACIONAIS DO BRASIL



No Brasil ha décadas é possivel observar-se atentamente como ocorre o processo de avaliação da arte pelo povo, quando um cidadão se posta diante de uma obra maluca de artistas contemporâneos conceitualistas, ele se assusta, e pergunta: que merda é essa? O proprio artista ou os incentivadores do processo se dirigem ao cidadão que se espantou com aquela arte e diz: o senhor não poderá entender esta obra porque não possui um nivel conhecimento para tal! Em outras palavras, o cidadão foi chamado de burro, criando a impressão de que esta proposta artistica não poderia ser nunca entendida por este homem, ou seja, um ser humano que não encontrou nenhum atrativo naquele objeto apresentado. Esse povo jamais iría desconfiar, que estava sendo enganado, pois como na estoria do “Rei Nu”, as ordens superiores limitam o sentimento do povo, a produção de arte poderia está pior que lixo, mas o sistema de poder induziria aos partidarios desta ordem, que eles têm poderes para iludir o povo. Lamentavelmente o povo adotou o sistema sem reclamar.





OS DITADORES DA ARTE CONTEMPORÂNEA CEGARAM OS OLHOS DOS BRASILEIROS




A DITADURA DA ARTE CONCEITUAL IDIOTIZOU CRIANÇAS




A DITADURA DA ARTE CONCEITUAL IDIOTIZOU CRIANÇAS




No lado educativo da arte a coisa é bem mais alarmante, pois são gerações confinadas em determinados conceitos, sem ao menos saber por quê. Existem milhares de exemplos sobre estes fatos, e poderiamos citar um deles: Uma criança do primeiro grau vai a uma excurção com sua turma de escola em uma galeria de arte de um museu da cidade, chegando lá todos são estimulados a ver o que entende e o que não entende. Um das crianças entra numa sala com os colegas e a professora, esta se depara com um pássaro morto dentro de uma caixa de vidro, ela se assusta e pergunta para a professora - “por que mataram este pássaro?”, a professora responde ao aluno que aquilo era uma obra conceitual de arte contemporânea, a criança assustada volta a perguntar – “Por que matar passaro é arte?”, a professora ficou sem assunto, a menina torna a falar – “Na aula de biologia, o professor falou que era crime matar os bichos e se deveria respeitar a natureza!”, a professora ficou cada vez mais aflita e retirou as crianças desta sala. O que resta para o nosso raciocinio: quando uma sociedade prega uma luta contra a criminalidade e incentiva a preservação da natureza, o que poderia se passar na cabeça das crianças que se deparam com estas porcarias feitas pela tal arte contemporanea conceitual? Seria o caminho para uma sociedade se libertar do crime ou a arte conceitual estaria colaborando para o comportamento irracional e criminoso? Este caso é uma prova de que a verdadeira aula de artes deveria ser em sala de aula, com todos praticando intensamente as atividades artisticas, mas isto no Brasil está sendo abolido. O nivel de competencia dos professores de arte-educação é extremamente baixo e a formação atual é pura impregnação de ideologias e não de pratica artistica e exercicios de criatividade.  O exemplo acima fica bem parecido com a criança que viu o Rei sem roupas e gritou: o Rei está Nu! Porem ela será para os donos da ditadura estetica deste país, um mero ato de insanidade, e a sensibilidade artistica do nosso povo que se dane.




POR ENQUANTO UM PÁSSARO, DEPOIS SÓ DEUS SABE




OBRIGARAM AS CRIANÇAS BRASILEIRAS A OLHAREM OS MONSTROS




PARA A ARTE CONCEITUAL A MORTE É UMA BRINCADEIRA



Nada poderá ser mais cruel para um povo que vive de sonhos, do que saber que tudo não passa de uma manipulação da sensibilidade, que tudo está sendo controlado e não será possivel ir de encontro ao poder dominante. Que as leis foram feitas sem o escrupulo necessario, que por toda a vida ele foi apenas um fantoche de um sistema frio e calculista e que só visava manter-se no poder, sem deixar que o sentimento do povo tivesse espaço. Pois, por mais que gritem: o Rei está Nu! Haverá sempre uma repressão coletiva e inconsciente, que diga tal e qual deva ser a forma de se comportar. Estas frases se repetirão a cada dia em nossas galerias de arte: Que porcaria é essa?  não entendo, não sinto nada ao ver isso  !  - Voce é burro, está cego, isso está além da sua capacidade intelectual!





O POVO SABE QUE O REI ESTÁ NÚ MAS DEIXA QUE A CORRENTE O LEVE




OS ARTISTAS BRASILEIROS VIRARAM FANTOCHES NAS MÃOS DA CORRUPÇÃO CULTURAL



AS CRIANÇAS SÃO OBRIGADAS E SE POSTAREM DIANTE DA DITADURA ESTÉTICA ATUAL



O PODER DA ARTE CONCEITUAL NO BRASIL DEPENDE DA CORRUPÇÃO E SEUS ENFEITES



sábado, 7 de abril de 2012

ARTE CONTEMPORÂNEA: ÍDOLOS COM REDOMAS E SANTOS SEM CATEDRAIS


O ÍDOLO COM REDOMA



O SANTO SEM CATEDRAL


Não é estranho vermos crianças em diversas épocas tendo intensa satisfação em ver outras pessoas fazerem o que elas não chegariam a fazer, tanto pela idade ainda não amadurecida, como pela impossibilidade de alcançar fisicamente determinados limites, mas que projetam estas ações de superação e auto-realização, tendo consciência de que não estariam prontas para tais atitudes, mas os outros estariam, e lhes dariam satisfação e prazer. Estes ícones se identificariam totalmente com os desejos pessoais da criança. Aqueles que poderiam fazer por elas, e elas poderiam sentir como se estivessem participando fisicamente das conquistas e das vitórias de sua imaginação. 



ÍDOLOS DA FANTASIA


ÍDOLOS DA FANTASIA



Todas as culturas cultivaram adoração aos “personagens” que substituíam os seus indivíduos nas ações que levariam às guerras, vitórias, soluções políticas e sociais. Estas figuras a quem a sociedade prestava respeito e reverencia pelas suas atitudes de poder, capacidade intelectual e espiritual, ficaram conhecidas como, ídolos. Eram amados pela sua infinita capacidade de realizar os ideais da sociedade, poderiam estar vivos ou mesmo mortos, poderiam ser reais como parte da natureza humana ou serem extremamente simbólicos, não sendo humanos, mas representariam a força sobre-humana. Também poderia ser um deus, uma entidade espiritual atuando na vida dos humanos. Caberia à sociedade assumir os valores que o determinado símbolo teria e sua aceitação surgia à medida que, ocorressem mudanças importantes nos indivíduos. 



ÍDOLOS RELIGIOSOS




ÍDOLO DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA


Os impérios como, egípcios, persas, gregos ou romanos, nos trouxeram símbolos fortes no decorrer da história, muitos reis e imperadores das culturas passadas, foram adorados por milhares de pessoas, que os assumiam como ícones poderosos e depois de suas mortes atuavam na mente coletiva por tempo indeterminado. Houve ídolos como Hitler, que quando vivo conseguiu convencer um pais inteiro a lutar pelo poder e massacrar a própria humanidade, que depois de morto, deixou pavor e aniquilação de milhões de seres humanos, deste ninguém quer recordações, todos tentam esquecê-lo pelo seu poder de negatividade. Quando ele surgiu, enfeitiçou um país inteiro e naquele momento, ninguém conseguia tirar a sua redoma. Os ídolos sempre existiram e vão continuar existindo, como formas que representam forças paralelas à vida normal dos indivíduos, com uma grande capacidade de levar às pessoas a sentir uma realidade quase palpável. Os ídolos mais adorados, são vitoriosos e guerreiros, espelham um espírito capaz de alcançar os objetivos, deixando na sociedade algo positivo, indo além do mundo da imaginação.



ÍDOLO DO DOMINIO


Na sociedade moderna os ídolos são de diversas categorias, ligados à política, filosofia, arte, poder militar, revolução, espiritualidade, ciência, etc., eles atuam em nossa época com muito poder. Os ídolos da musica do final do século passado, ficaram famosos até hoje e se constituem símbolos importantes, na Europa, nos Estados Unidos e em países latinos. No esporte, foram infinitas as criações de ícones poderosos, que são idolatrados por décadas até hoje e no cinema foram formados mitos que provocaram também uma grande idolatria. Na historia humana ficaram muitos personagens que se transformaram nestes mitos fortíssimos e eles atuam na consciência coletiva até os dias de hoje.



ÍDOLO DA FORÇA MILITAR
 


ÍDOLO DA MÚSICA



ÍDOLO DA MÚSICA






Os indivíduos contemporâneos não perderam a necessidade de manter os seus ídolos, mas a forma como eles vão se codificando já são diversas. A ciência moderna e a revolução industrial transformaram os valores e as concepções dos ídolos. Não eliminaram a função de dar força aos ideais sociais, mas aumentaram as fantasias inconcebíveis da vida real. Hoje uma criança, toma para si como ídolos, determinados ícones de filmes policiais e de guerra, personagens de extremo valor negativo, mas de grande representação de força e coragem. Ela não percebe o lado obscuro dos personagens, mas absorve a sensação de poder passada pelos determinados ícones, ela não sente nenhuma carga negativa e a assimila como se fosse uma força extremamente construtiva.



ÍDOLO DO PODER DO MAL


ÍDOLO DO PODER DO MAL

  


ÍDOLO DO PODER DO MAL


O materialismo da ciência moderna impede a sintonia dos indivíduos da sociedade com seus níveis de espiritualidade, produzindo cada vez mais, indivíduos céticos, inseguros e fantasiosos, sem poder reflexivo sobre os valores éticos, ficando dependente dos seus ditames, perdendo os referenciais entre o homem, natureza e a historia da vida. A mídia atual constrói ídolos, leva-os para sociedade como se fossem os seus ideais verdadeiros, fechando a persuadindo a todos para um caminho padrão. Todos seguem o falso santo como um rebanho de ovelhas famintas, mesmo sabendo que para este santo nunca haverá catedrais. Após assumir o poder, a mídia fragmenta as diversas relações dos ídolos com a evolução humana e cria nichos com santos imaginários onde não poderia haver adoração, onde não haveria valores verdadeiros para se seguir, mas ao contrario, levam à sociedade ao conformismo e a perda do juízo.



O ÍDOLO DOS CÉTICOS



ÍDOLO DO PODER MILITAR


Hoje o poder global avança no controle dos indivíduos, afasta a sua relação com um “ídolo verdadeiro”, impõe um nicho com falsos mitos e levam os seres humanos a uma perda de identidade. A maioria dos países ocidentais aumenta amplamente o controle coletivo através deste grau de idolatria, sedimentado pelo poder da “ciência moderna”, da “economia” e das “forças políticas e militares”, deixam cada vez maiores as fragmentações da razão humana, os totens são levados para diversos nichos persuasivos, como por exemplo: a força econômica, manipulando as sociedades e controlando suas ações, o esporte, (uma competição com idolatria) uma representação da força física que existe no individuo, e em muitas culturas já se troca a imagem dos ídolos intelectuais e espirituais por ícones do esporte, que conseguem substituir a fantasia de ideais sociais e espirituais bem mais rapidamente. O “poder político”, é uma força icônica que funciona como uma grande redoma que vai estimulando a idolatria, conseguindo distrair a sociedade pelo sonho e pela esperança, adormecendo a percepção das próprias necessidades intelectuais e sociais, destruindo o discernimento.



O FALSO SANTO

 
O “falso santo contemporâneo” tomou força, e é capaz de impor modo de vida, padrão de comportamento, estilos e ações e ninguém se dar conta do fato, levando o rebanho a uma catedral vazia e irracional. Estes ideais oníricos não satisfazem as necessidades dos indivíduos, suprem apenas as necessidades dos lideres e do poder dos grupos dominantes. Uma vez perdida a sensibilidade dos indivíduos e estes, admitindo o controle por falsas sensações de prazer e realização, desintegram-se como seres humanos pensantes, e nada voltará tão cedo ao normal.
 
É na “arte onde ficou muito visível a perda de identidade, a partir da criação destas "catedrais fantasmas". A história contém em suas etapas as grandes mudanças de valores filosóficos, que são etapas de uma grande escadaria, com degraus subsequentes, onde se ver a necessidade de se erguer o ser humano mais e mais para o alto, para uma evolução intelectual e espiritual. A ausência de degraus deixa muita dificuldade para se alcançar o topo, pois cada degrau é parte de uma escadaria, é um conjunto que não se mantém íntegro com lacunas.  À medida que, as etapas da historia, vão sendo queimadas, corre-se o risco de preenchê-las, com ideias puramente oníricas, que não conduzem à compreensão. Na arte, houve etapas importantes e ficaram bem marcadas a necessidade da perfeição a ser alcançada, como vemos nas criações dos gregos e posteriormente na época do renascimento, com as mudanças na forma de pintar e esculpir, depois no barroco, no impressionismo, no fauvismo, no surrealismo e vários outros. Porém, estas etapas foram ocorrendo entre varias décadas e foram reconhecidas pelas suas determinadas importâncias temporais, uma após a outra, ficando bem claro que, o que era de uma época, naquele momento, era uma arte resultante daquele tempo.  
 


AS CATEDRAIS FANTASMAS


Na arte contemporânea das ultimas décadas, se apagou o valor temporal, que definiria os tipos de arte das determinadas épocas. Hoje a ideologia contemporânea tenta definir a expressão temporal como um estilo ou movimento e confunde a razão coletiva, impondo um modelo único de arte, vazio de conteúdo e vazio de forma, e impõe a imortalidade de um movimento de arte. Estabelece-se a criação de falsos santos, para colocar nas catedrais do poder global. Fica bem claro que os ditadores da arte contemporânea não aceitam o passado e nem as mudanças positivas para a arte do futuro. É como se congelassem a historia, em algum lugar do tempo, perdendo as referencias dos verdadeiros conceitos da criação. As catedrais da arte contemporânea ficaram vazias e sem santos.



ACADEMIAS CONTEMPORÂNEAS
 

ACADEMIAS CONTEMPORÂNEAS

 

ACADEMIAS CONTEMPORÂNEAS

 
A “arte contemporânea” assume o poder sobre a sensibilidade da sociedade atual, impõe regras e normas que vão sendo seguidas no silencio, criando um império mil vezes mais influente do que as pequenas academias clássicas do passado, esta nova imagem é de uma “academia do poder”, uma academia de uma rigidez tenebrosa, que destrói qualquer liberdade de expressão atual e qualquer tentativa de inovação. Ela aplica a sua força sobre os artistas e vão às ultimas conseqüências sobre aqueles que querem se libertar ou inovar. Hoje, poderíamos até dizer, que, se Leonardo da Vinci, Caravagio, Claude Monet, Van Gogh ou Picasso tentassem fazer a divulgação de uma nova arte, neste mundo contemporâneo, talvez fossem mortos publicamente por terem se arriscado a sair do padrão dominante desta academia contemporânea. A academia de arte contemporânea, não ensina nada, não é uma escola, não é uma fonte de tecnologia artística, é apenas um partido político-estético que produz medo e pânico, tão aterrorizante para a sociedade quanto o partido nazista na Alemanha da Década de Quarenta. A pompa neste caso cabe ao ídolo, que é conceitual (proposta de fazer arte apenas com o pensamento), que reclama que tudo deve está dentro do padrão em moda (em voga), um ídolo colocado em redoma e adorado por quase toda a juventude atual, que já foi totalmente educada dentro desta ideologia e não sabe ver outra coisa neste momento. O poder deste conceito de arte foi imposto em quase todo o mundo e só se livra dele: quem não o reproduz e assume a sua própria liberdade de expressão.



AUTO-FRAGELO COMO IDEIA DE ARTE

 

APROPRIAÇÃO SEM CRIAÇÃO

 
Esta academia exige de todos os artistas nascidos nas ultimas décadas, que: toda arte que seja produzida nesta época deva ser no modelo “conceitual”, uma arte que ninguém demonstra nem explica, o publico que se dane; proclama que os indivíduos nunca devam experimentar o processo do fazer artístico manipulando a matéria e dando formas a ela; impõe que o principio maior é a ideia e não a forma; sendo imprescindível a destruição do que quer que seja conceito plástico criado (estético); que todos devam apresentar objetos já construídos ou coletados em lixos e colocá-los em posição de seqüencia e repetir infinitas vezes, mantendo sempre a afirmativa de que: está desconstruindo algo! Que quanto mais repetir o mesmo objeto melhor, podendo apropriar-se de qualquer idéia alheia, materializada ou não; qualquer coisa encontrada na natureza ou no centro urbano pode se transformar em arte contemporânea; que qualquer palavra falada, gemido, estampido devam ser considerados expressões de arte; se não houver objetos, basta falar palavras sem sentido ou rosnar, relinchar, uivar ou rugir, pois tudo é conteúdo segundo esta academia; não precisa ter significado, pode-se até urinar, defecar, esfaquear, se mutilar e até matar animais como forma de chamar a atenção, pois em quanto se consegue fazer o terror sobre os homens sensíveis estará mantida a lei desta “academia da atualidade eterna” (Arte Contemporânea).

 

APROPRIAÇÃO SEM CRIAÇÃO

 

APROPRIAÇÃO E TORTURA DE ANIMAIS

 
Existem muitas contradições na arte contemporânea conceitual, não há lógica na tão defendida destruição dos ícones, eles afirmam que a idéia na mente já se torna arte, antes da sua materialização (forma), é como se aceitar um pensamento sem compreendê-lo, é como se ler um livro com páginas brancas. De acordo com esta a arte conceitual, poderíamos até admitir desde já, que um assassino não precisaria praticar um crime, já poderia ser preso sem a ação praticada, pois o pensamento já seria a ação! Para a arte conceitual nenhuma ação tem mais valor do que a idéia, isto leva à criação de uma sociedade de loucos, que apenas pensa e vai apodrecendo no redemoinho da sua própria imobilidade.  

 

UMA ACADEMIA SEM CONTEÚDOS


A CATEDRAL DO LIXO


O “artista plástico” em si, não tem nenhum valor para os defensores da arte contemporânea conceitual, porque ele manipula a matéria e imprime a sua personalidade na mesma, isso não os atrai porque não se identifica com suas normas. Para os conceitualistas a ação é um fato irrelevante, para eles o acontecimento físico decorrente da intenção é por si só, sem valor algum, basta a idéia. Está aí uma Catedral imensa, mas não há santos que possam fazer desta catedral um verdadeiro templo, infelizmente, o interior desta Catedral não passa de uma fantasia que pode desfazer-se com o tempo, como diz o próprio lema do conceitualismo: terá que se descontruir! – Mas o tempo dirá!