sexta-feira, 18 de maio de 2012

POUCOS SABEM O QUE HOUVE COM AS ARTES PLÁSTICAS NO BRASIL NAS ULTIMAS DÉCADAS.


A arte brasileira passou por uma quebra de evolução, estacionou no tempo e na sua mutação natural. Nas quatro ultimas décadas não apresenta nenhum desenvolvimento em adaptações técnicas ou em conhecimentos metodológicos, foi uma descontinuidade na comunicação estética visual. E já tendo formado uma historia de bons artistas, a “nossa arte” teve que passar por uma morte súbita na sua evolução. Houve uma destruição de anos de processos de trabalho e amadurecimento de uma personalidade estética, devido à atração dos brasileiros pelos padrões da “moda-arte”, que vinham da euforia nos momentos da revolução industrial européia e americana. Esta animosidade foi iniciada em São Paulo e no Rio de janeiro, mais não passou de uma adoção de estilos de outros autores, com costumes e estruturas sociais e políticas diferentes em determinado momento. Devido a essa tempestade de modelos externos ocorreu um obscurecimento de muitas obras da artes brasileiras, muitos valores foram enterrados vivos, grandes mestres e grandes conhecimentos nas belas artes.



FECHARAM A CORTINA PARA AS GRANDES OBRAS DA ARTE BRASILEIRA



AS MASCARAS DA ARTE MODERNA BRASILEIRA FORAM MUITAS

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O modernismo foi assumido a partir de então no Brasil, “não aconteceu de forma espontânea”, veio como uma máscara que simbolizava a libertação social e politica, entranhadas de uma aura que significava luz e esperança. Como efeito da adoção destas novas receitas, modernas e pós-modernas, surgiu então uma irmandade de aventureiros bem astutos que descobrem um momento de se formalizar ganhos através do poder da novidade. Claro que não poderíamos descartar as farras financeiras que escorreram pelos antros políticos até os dias de hoje. Nesta agitação  levaram adiante a proposta de formalizar as novas ideologias estéticas, vindas de fora, não que fossem ruins, mas queimavam instantaneamente uma parte da nossa historia de artes plásticas. Cria-se um evento que iria iludir muita gente, “a semana de arte da nova burguesia de São Paulo de 1922”, selando de uma vez a tumba que ocultaria uma boa parte da “arte brasileira” e descompensaria os grandes valores estéticos que foram desenvolvidos até aquele momento.



UMA GANGUE DE BURGUESES COM IDEIAS DESTRUIDORAS



Foi assim oficializado o obscurecimento da historia das artes plásticas, como uma bomba de efeito condicionador, a nova ordem surgia, o novo entorpecia e o resto seguia ou perdia a importância como arte. A diferença da Europa para o Brasil, é que enquanto surgiam novas ideologias, as Academias de Belas Artes de lá nunca fechavam e os museus do Louvre, do Prado, a National Gallery de Londres, o museu de Amsterdan e tantos outros nunca deixaram de ter a sua grande importância até os dias de hoje. No Brasil a Academia Nacional de Belas Artes ficou sem interesse e virou museu. A maioria dos novos artistas brasileiros empolgados com a modernidade, pensavam que entendiam de arte e foram sugestionados a possuir tal sabedoria.

Na ultima ditadura, foi levantada uma bandeira da libertação, que terminou por estimular um partidarismo potencializado entre os artistas plásticos de vanguarda da época, conduzindo a todos a uma arte engajada em protestos, em forma e conteúdo, tudo levado aos limites, já que os movimentos de arte na Europa e nos Estados Unidos andavam bem falados. Tal foi o poder da onda, que os artistas brasileiros adotaram o protesto de Marcel Duchamp feito nos Estados Unidos, como um dos ícones insubstituíveis para a nova fase da arte nas quatro ultimas décadas. Algo que agradaria muitíssimo o espirito de Duchamp, pois quando ele criou o seu protesto, com o urinol sobre o pedestal, nem ele mesmo achou uma boa ideia entre suas criações, pois só era um protesto.



O BRASIL APRENDEU A FAZER ARTE ENGAJADA
 
 

O ESPIRITO DE DUCHAMP JÁ ESTÁ DE SACO CHEIO



No período entre a ditadura militar brasileira e a fase da chamada arte contemporânea, na década de oitenta em momentos de transição politica, os “modos” da arte já se encontravam até nos próprios regulamentos dos salões de artes, já havia até uma norma oficial parida na própria expressão de protesto. Já não eram apenas pinturas, esculturas e desenhos, poderiam ser expressões diversas que não possuíssem nenhuma relação com as artes plásticas, mesmo assim enfiaram de garganta a baixo as novas possibilidades, seria uma forma de iludir e atrair membros para a “nova ordem” que estava a se formar.  Neste trem entraram artista e aventureiros e os que eram acadêmicos ou bons conhecedores da arte tiveram que saltar pelas janelas, pois já estavam legalizados os novos padrões de conceitos de arte para os brasileiros. Agora a arte servia para o grito de libertação da sociedade, e seria a prova de que a intelectualidade brasileira estaria atualizada e se pensava que isso os levaria a liberdade e a um bom nível intelectual – “tremenda ilusão”.



NÃO SE SABE SE O SALÃO É DE TEATRO OU DE ARTES PLÁSTICAS


A FORÇA CARREGANDO A ARTE MODERNA DO BRASIL



Hoje no Brasil, existe uma corrente ideológica de arte “oficializada”, que apaga um passado serio de estudos e técnicas de grandes mestres, em quase todos os estados brasileiros, muitos chegaram a produzir uma grande obra e foram ofuscados pelo poder da arte contemporânea partidária. Todas estas grandes produções de arte ficaram congeladas no tempo, algumas ficaram em museus e consideradas arquivo morto. Esta fantasia adotada como símbolo de salvação da intelectualidade artística moderna atua como uma ditadura estética há vários anos e já idiotizou uma grande camada de artistas plásticos do Brasil, já transformou toda metodologia de ensino das artes plásticas em todos os cursos de formação superior, onde a tecnologia e a prática são extremamente importantes para o estudo da arte, trocando-se por ideologias conceituais e formas de pensamentos padronizados, criando uma condição anárquica, onde os artistas plásticos podem fazer de tudo, como por exemplo: amontoar bagulhos, pedras, entulhar lixo, se masturbar em publico, se cortar e auto-mutilar, matar animais, transar em publico, rosnar, relinchar, latir, pintar os órgão genitais, defecar no meio do salão, etc. e intitular estes desvios patológicos de conduta de “artes plásticas” e ainda pior nestes, últimos anos para formalizar a abrangência desta perturbações, o próprio Ministério de Educação passou a legalizar um novo nome para estas atividades artísticas: “artes visuais”. Que não passa de ignorância pura, pois esta expressão se refere aos requisitos de uma centena de atividades profissionais no campo visual já existente no país.



OS LIMITES DA IDIOTICE



TIRAR A ROUPA PASSOU A SER O LEMA DA ARTE CONTEMPORÂNEA




A BIENAL DE SÃO PAULO SEMPRE ASSUMIU AS PORCARIAS




OS OBJETOS SEM SENTIDO DA ARTE CONCEITUAL



Hoje, com a péssima formação dos professores de artes plásticas nas faculdades de arte, com a inegável incapacidade de atuar como mestres da pratica artística, visto que nunca a tiveram, está sendo comprovado uma evolutiva decadência no ensino de primeiro e segundo graus, pois como resultado desta idiotização nos conceitos de arte, estes alunos não poderiam estar em piores mãos. Atualmente, professores levam turmas de crianças para exposições de “arte contemporânea conceitual” em galerias de arte, para verem expressões onde a moral e o raciocínio não faz parte, e estes observam sangue e matança, automutilação, atos de toda espécie de desvio de conduta, desde as aberrações sexuais aos mais fortes prenúncios do crime e do vicio em droga. Porém, para o atual sistema cultural brasileiro, nada se pode mudar, pois foi decido nos autos escalões do governo, que é uma forma da criança compreender a contemporaneidade. Por outro lado, o que leva o sistema a achar que todas as crianças, adolescentes e artistas plásticos sérios, têm a obrigação de engolir esta podridão que querem chamar de “arte contemporânea brasileira”, uma arte que ficou amarrada na necessidade de possuir uma identidade intelectual no passado, um desvio da própria estética, mantendo um presente sem nenhuma esperança de estabilidade ética e moral.



O IDIOTISMO IMPERANDO



PATOLOGICAMENTE ARTE CONCEITUAL



O SEXO TOMOU CONTA DAS BIENAIS



Tudo leva a crer no Brasil, que esta anarquia nas artes plásticas (artes visuais) não terá conserto, dentro dos próximos 50 anos, gerações já foram condicionadas e poucos se dão conta. Hoje em nosso país é muito fácil encontrar pessoas na rua e em algum evento cultural se intitulando artista plástico e se lhes perguntamos sobre a sua profissão, falam que são “artistas plásticos”. E se alguém pergunta qual a atividade que praticam eles falam: eu gosto de catar sapatos velhos, latas e cadeiras velhas nos lixos, para criar a minha obra; outros dizem que gostam de fazer performances (uma expressão mais ligada às artes cênicas) e seu trabalho consta em juntar-se com o grupo e tirar as roupas, tomar um banho de tintas e depois se masturbarem na frente das pessoas; outros falam que trabalham a “profundidade conceitual”, ocupam uma sala grande tiram a roupa e um deles defeca no meio da sala e todos colocam uma tampa de acrílico transparente sobre a merda e esperam o público tentar alcançar o nível filosófico daquela obra conceitual. Isto é o que o povo brasileiro está sendo obrigado a agüentar e jamais vai entender porque passam por isso! Para se chegar a tal domínio sobre o povo, vale a pena suspeitar que sem dinheiro, isso não teria chegado a tanto, por traz destas aberrações estão as lavagens de dinheiro, a farras nos cofres públicos, as trapaças eleitoreiras, as quadrilhas de alto nível, as corrupções nos órgãos de cultura, as trocas de favores, os patrocínios sinistros, a briga por cargos administrativos, etc. etc. etc. Eis a arte que foi colocada para o Brasil nas ultimas décadas!



ARTISTAS CATADORES CRIAM OBRAS CONCEITUALISTAS

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O CIRCO TOMOU CONTA




A GRANDE OBRA CONCEITUALISTA

Um comentário:

  1. Nossa! Como queria ler uma crítica tão "na cara" como essa. Estou terminando o curso de Educação Artística e vi muita coisa sem sentido realmente,sobretudo no tocante à arte conceitual me perguntando: Isso é Arte? Tenho que gostar e ensinar isso? Alguém tem que criticar sim, e não o oposto seguindo aquela filosofia da arte pela arte e que a estética está presente em tudo... Gostei. Vou continuar amando a Arte e produzindo, mas quero manter o senso crítico!

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