ARTE CONTEMPORÂNEA A ARTE DOS PLÁGIOS
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O BRASIL COPIA E ENGOLE PADRÕES CONSTANTEMENTE |
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AQUI SE COPIA ARQUÉTIPOS E SE REPETE INDEFINIDAMENTE |
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NA REPETIÇÃO DA MESMA COISA, BIENAL DE VENEZA |
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A ARTE DA REPETIÇÃO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
O processo imitativo
faz parte da evolução do ser humano, a sua tentativa de se adaptar ao ambiente
vem desde os primeiros meses de vida, quando imita os pais, para sentir-se
integrado ao ambiente. Esta fase de imitação o faz crescer e aprender sobre o
mundo que está a sua volta e também o deixa seguro, pois à medida que a
semelhança com os pais sugere proteção, ele sente uma sensação de que o
ambiente não está sendo hostil com ele. Na natureza selvagem, o processo de
adaptação segue alguns passos muito parecidos no inicio de vida de cada animal.
E na luta pela sobrevivência, muitos animais são obrigados a imitar outros,
mesmo sem serem seus genitores, para não serem pegos de surpresa por animais
maiores, pois sendo um ser diferente do ambiente natural o predador o seguirá e
o devorará. Existe uma grande quantidade de animais que buscam imitar ao máximo
o ambiente e muitos conseguem de forma biológica e natural deixar a sua
aparência externa com a cor e a textura de outros bichos e do ambiente de
maneira quase instantânea. Esse processo de imitação é a mentira mais antiga da
evolução do mundo e faz com que milhares de animais não sejam extintos a cada
ano no ciclo da vida. Existem camuflagens diversas que são adaptadas a cada um
deles, como por exemplo: a pele dos mamíferos, as cores das penas dos pássaros,
o formato dos insetos, as cores da pele dos repteis e muitos outros. Um dos
mais falados nas estórias dos homens são os “camaleões”, pois existem vários textos
sobre a sua capacidade instantânea de mudar de cor, e faz-se comparações com o
comportamento instável das pessoas, como mudanças de personalidade, mudanças de
atitudes, etc.
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POR QUE NÃO IMITAR? ISSO É BRASIL! ARTE CONTEMPORÂNEA |
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CORES DO BRASIL IMITAÇÕES MIL - ARTE CONTEMPORÂNEA |
Faremos um referencia
direta aos diversos comportamentos dos indivíduos na sociedade, as suas
atitudes perante os símbolos dominantes da cultura global e vários tipos de
camuflagem de personalidade no mundo, em nosso caso, no mundo da arte
contemporânea. Voltando ao behaviorismo de Skinner, fazemos uma alusão ao
comportamento coletivo, relembrando o “Instinto de Rebanho”, um ato de fugir
dos espaços abertos quando ele se sente individualizado e inseguro, correndo
para o seu rebanho o mais rápido possível, pois ao se misturar ao coletivo ele
sai do foco. Os indivíduos contemporâneos vão cada vez mais se adaptando a este
comportamento, à medida que, se tornam mais materialistas. Fogem da sua
realidade, como personalidade individualizada, como se tivesse medo de algum
predador invisível, buscando estar sempre igual e uníssono ao coletivo, sem
poder tomar atitudes diferentes no conjunto social. Esta máscara construída de
forma quase inconsciente significa o homem globalizado no mundo contemporâneo,
aquele que anula o seu poder criativo individual para manter-se fiel ao seu grupo
e conserva diversos símbolos indestrutíveis como norma. A arte contemporânea
nos últimos anos apresenta um “padrão indestrutível” que é uma forma de
camuflagem para aqueles que perderam ou mesmo não querem reconhecer a uma
personalidade individual como artista, preferindo usar uma capa sobre a sua
capacidade pessoal para estar no meio coletivo dominante. A arte contemporânea como
corrente comportamental do século atual, é uma faca de dois gumes pois não está
sendo esta “arte” a produção de obras do momento atual, mais sendo usada como uma
força partidária ideológica para manipular o gosto dos artistas novos e os levar
a uma corrente de repetições infinita, sem criação e sem essência estética
individual. Após esta devastação temos uma
época sem previsões de renovação. Podemos ler as palavras de um dos grandes
mestres da arte moderna, Fernando Botero, que nos transmite a sua mensagem de
alerta em um discurso na Universidade
Autônoma de Nuevo Leon, Monterrey – México em 31 de janeiro de 2008:
“Os artistas devem criar uma realidade diferente, e
responsabilidade com relação ao seu próprio trabalho, com a história, com o
momento e com a estética”.....
“Hoje a pintura e a escultura, passam por uma das
piores crises de sua história. A desintegração da arte mundial, devido ao
excesso de intelectualismo e uma verdadeira confusão conceitual, produziu a
época mais pobre e estéril esteticamente de toda a historia da arte”......
“A arte atual está mais interessada em produzir um
choque, que em dar prazer ao espectador”. “A arte evoluirá, desde que exista um
respeito ao passado, pois esse respeito, existiu sempre, mesmo com os pintores
de vanguarda. Picasso se interessava em Cézanne e também estava interessado em
Delacroix”. “Essa indiferença com o passado, deixa a arte pobre, e a arte tem
que ser o resultado da cultura e essa cultura, é o conhecimento da historia da
arte”
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FERNANDO BOTERO |
Uma época de ausência de
discernimento estético, o comportamento imitativo dos indivíduos passa a ser um
patamar almejado pela coletividade, é como se não estando igual ao grupo ele
passasse a ser visado e excluído pelo próprio grupo – agora temos uma “Selva de Camaleões”. Toda esta sedução
pela imitação é vista por todo o planeta, no comportamento diário, na compra de
vestuário, na decoração das casas, nos objetos de adorno, nos modelos dos
carros, no consumo de algumas bebidas, etc. A sociedade estar adotando um
padrão coletivo de forma crescente, cada nova tecnologia de informação carrega
consigo milhares de adeptos ao comportamento do “camaleão”. As obras de arte
contemporâneas não revelam características pessoais do artista criador, mas um rótulo
global repetido com ícones carregados de associações de controle no contexto
visual. O fato aqui citado, não se refere a um conhecido comportamento do “adolescente
de negar a farda da sua escola”, mas aceitar com devoção a “farda da moda
imposta pela mídia coletiva” da sua cidade, porém, ha muito mais que isso.
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BASTA TOCAR PRA QUERER IMITAR - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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BASTA TOCAR PRA QUERER IMITAR - ARTE CONTEMPORÂNEA |
Os artistas plásticos têm uma trajetória de imitação iconográfica desde muito tempo, porém as imitações vistas nos séculos passados eram subjetivas e não condicionavam a mente das pessoas, eram apenas resíduos da técnica e de métodos usados para a produção da arte, em outras circunstancias imitava-se os estilos, mas nunca a imagem completa da uma obra de arte. Na arte contemporânea os artistas não desenvolvem a individualidade estética porque a preocupação maior destes artistas é plagiar as obras dos outros, seja como for, o que interessa é o seu valor global. Este comportamento é observado intensamente nos países menos desenvolvidos e dependentes de culturas dominantes, temos como exemplo alguns países fora do eixo europeu, vários da América Latina e principalmente o Brasil, que entrou na “era moderna” copiando descaradamente conteúdos artísticos de vários artistas europeus. Após a revolução industrial e econômica na Europa e nos Estados Unidos, os “camaleões” representam duas facções, os da arte como movimento político de dominio e os da arte dos que se afastaram das academias em busca de criação, mas, estacionaram na copia constante de obras famosas publicadas em livros e revistas, deixando-se cair numa avalanche de mediocridades. Os da primeira se aproveitaram de “movimentos excêntricos da arte de vanguarda” gerando manadas de hipócritas imitadores que além de copiar o que não era arte, mitificaram este produto como sendo a moda das imagens plásticas até os tempos atuais. A hipocrisia desses “camaleões” se alastrou pelos corredores dos Salões de Arte do mundo, pois a maioria sempre esperava ser lançado algum tipo de imagem (moda), algo efervescente saído de uma Bienal Internacional qualquer, para poder dar inicio ao festival de plágios, repetindo-os por todo o planeta. Este comportamento de camaleão tornou-se um vicio, porque cada artista teve a sua individualidade reprimida, e suas obras se transformaram num vasto “conjunto de máscaras” copiadas e assumidas como se fossem obras pessoais. Um grande delírio! Os imitadores da nossa contemporaneidade são hipócritas em todos os níveis, eles poderiam vestir a capa do Bat Man, do Super Homem, do Homem Aranha e andar pelas Ruas das grandes cidades excitados e sorridentes afirmando que estas ideias artísticas foram suas próprias criações e que eles eram os autores de tais prodígios na maior cara de pau. Todo este pandemônio nas ultimas décadas gerou a perda de estimulo para o estudo da arte séria, a maioria passou a ter a ilusão de que, para ser um artista plástico bastaria ser um imitador, um copiador ou clonador, neste ultimo caso, está acontecendo muito com os desenhistas gráficos, pois burlam a própria consciência e passam a vida a catar imagens dos outros na internet para usá-las como se fossem de sua autoria, visto que existem programas de computação capazes de mudar a personalidade do ícone gráfico. E o autor? O vento levou!
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BASTA TOCAR PRA QUERER IMITAR - ARTE CONTEMPORÂNEA |
Aí estão os camaleões da Arte Contemporânea, fugindo da sua própria identidade ou quem sabe, de algum predador invisível. Os anos passam e a cada novo pulso da sociedade criam-se mais multidões de camaleões, em busca de padrões alheios, imitando tudo o que está ao seu alcance, é o Império das Artes Plásticas Contemporâneas, chamada hoje em dia de Artes Visuais. Esta ideia fixa de imitação enfeitiça os indivíduos, os levam para uma grande farsa sobre sua capacidade e inteligência. Muitos em sua maioria entram nessa onda entre o final da adolescência e mais uns vinte anos depois, ficam hipnotizados com a ideia de que fazer arte é coisa tão fácil quanto urinar, que, os conhecimentos que tentou aprender nas escolas ficaram obsoletos diante de uma proposta tão leviana e excitante. Por exemplo: a) Quando Marcel Duchamp, resolveu fazer um protesto colocando um urinol num pedestal em uma galeria de arte e algum critico imbecil arrumou espaço na imprensa e chamou aquilo de grande obra de arte, imbecis de todo mundo passaram a colocar urinóis em suas exposições. b) Quando numa Bienal algum artista maluco pega umas pedras e deixa no meio da sala, centenas de artistas de vários países copiam o modelo e fazem a mesma coisa até aparecer outra diferente em alguma Bienal posterior. c) Quando outro idiota coloca bichos mortos pendurados dentro de uma sala em algum Salão de Arte, chamando isto de “mobilis”, esta agressão à natureza vai sendo imitada pela maioria dos “artistas-camaleões” em todo mundo. d) Um dia alguém despejou um caminhão de areia suja dentro de uma sala de outra Bienal, isto excitou milhões de idiotas do mundo, inclusive do Brasil, fato que foi repetido incessantemente por décadas com areia e até vários tipos de lixo. O fato de repetir tornou-se um padrão, pois até os próprios objetos que certos artistas colocam em uma Bienal são colocados em milhares, como se a quantidade da mesma coisa gerasse algum impacto no publico. É problema patológico!
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BIENAL DE BERLIM, PEDRAS |
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OUTRAS PEDRAS - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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MAIS PEDRAS - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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MAIS UMA VEZ PEDRAS - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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MAIS UMA REUNIÃO DE PEDRAS - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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OUTRAS PEDRAS - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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CONTINUAÇÃO DAS PEDRAS - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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MONTES DE AREIA - BIENAL DE VENEZA |
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MONTES DE AREIA - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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MAIS MONTE DE AREIA - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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OUTRA VEZ MONTE DE AREIA - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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MONTES DE AREIA - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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MONTE DE COISAS - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA
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MONTE DE COISAS - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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MONTE DE AREIA - METRALHAS NA RUA DE UMA CIDADE |
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MÓBILIS - ARTE CONTEMPORÂNEA - CHICAGO |
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OBJETOS PENDURADOS - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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OBJETOS PENDURADOS - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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OBJETOS PENDURADOS - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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OBJETOS PENDURADOS - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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OBJETOS PENDURADOS - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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ANIMAIS PENDURADOS - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
A “arte contemporânea conceitual” é a grande desculpa para o malandro que quer ser artista sem estudar, que quer aparecer no meio social como algum excêntrico criador, mas poucos sabem que estes indivíduos irão em busca de vários registros de Bienais para ver o que eles podem imitar, eles não sabem desenhar, não conhecem nenhuma técnica artística, nem filosofia da arte, nem historia e nem estética, nem porra nenhuma, mas se jogam na pura excitação do momento, como camaleões sem dentes e sem garras, confiante na mentira. Eles copiam destes eventos de arte ideias de algum imbecil que por sinal pode ter copiado de outro e se tornado o foco da noite, com medo de si mesmo, com medo de se apresentar como analfabeto no estudo da arte, mas com uma couraça de criador e a falsa fama de ser um fenômeno, representa mais uma vez o seu Império, o “Império dos Camaleões”.
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ÁRVORE NA SALA - BIENAL DE VENEZA |
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ÁRVORE NA SALA - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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ÁRVORE NA SALA - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |
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ÁRVORE NA SALA - PLAGIO - ARTE CONTEMPORÂNEA |